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Semeando nas Aldeias prioriza segurança alimentar indígena no RS

Com o objetivo de ampliar o acesso a alimentos e minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia da Covid-19 sofridos pelas famílias Charrua, Guarani e Kaingang no Rio Grande do Sul, a Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), lança, neste mês de abril, o Projeto Semeando nas Aldeias. Além da distribuição de sementes de hortaliças, beneficiando 5.260 famílias indígenas das etnias Charrua (17), Guarani (921) e Kaingang (4.322), que vivem em 150 aldeias, localizadas em 67 municípios do Estado, algumas famílias também receberão sementes de milho e de feijão.

De acordo com a antropóloga e responsável pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) a Povos Indígenas da Emater/RS-Ascar, Mariana de Andrade Soares, as sementes já foram adquiridas com recursos da Seapdr, e as famílias indígenas serão assessoradas pelo(a)s extensionistas da Emater/RS-Ascar, buscando sensibilizar e orientar sobre o cultivo das espécies e os benefícios nutricionais da diversificação das suas dietas alimentares. Cada família indígena receberá um Kit de sementes de hortaliças.

Ao longo do ano de 2021, de acordo com o planejamento das ações nas aldeias, o(a)s extensionistas rurais e as famílias indígenas terão à sua disposição materiais técnicos, elaborados em linguagem simples e objetiva, com imagens ilustrativas, em formato digital. O material é composto por fichas com orientações sobre horticultura, compostagem e o cultivo adequado de cada espécie distribuída nas aldeias, além de informações sobre os seus benefícios nutricionais, incluindo receitas que valorizam e enriquecem os alimentos tradicionais já consumidos pelas famílias indígenas.

Serão contempladas nesse projeto famílias indígenas que vivem em situação de acampamento, o total de famílias pertencentes à etnia Charrua e Guarani e, no caso das famílias que vivem nas reservas ou terras indígenas demarcadas da etnia Kaingang, serão beneficiadas as famílias que estão em situação de extrema pobreza, que já acessaram ou estão acessando o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais.

Fonte: O Nacional

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