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RS ganhará contêineres onde consumidor trocará lixo por dinheiro

O Rio Grande do Sul começa a ganhar contêineres onde os consumidores poderão levar seu lixo e receber dinheiro por isso. A iniciativa é do empresário Jonas Bernardes, diretor da Ciclo, startup do Grupo Recicla. A empresa de Cachoeirinha já atuava com reciclagem, mas com foco nas empresas. A inquietação de Bernardes era para atender também o cidadão diretamente. 

Cada unidade terá um funcionário, uma balança para pesar o lixo, uma prensa e um computador. Já há contêineres sendo testados em Xangri-lá e Alvorada. Eles ficam no estacionamento dos supermercados Max Center e Avenida. Nos próximos dias, começam a receber o público. Em breve, também será colocada uma estrutura no hipermercado Big da Avenida Sertório, em Porto Alegre. Aliás, estacionamentos de supermercados são locais ideias pela grande circulação de pessoas. 

– Eu já tenho 10 contêineres prontos. A ideia é instalar cada vez mais dentro e fora do Rio Grande do Sul. Também precisamos que as pessoas levem o lixo. Para atingir o ponto de equilíbrio de cada operação (quando a receita gerada supre o custo), ela precisa receber 10 mil quilos por mês – diz o empresário, torcendo para que o negócio dê certo pela sua importância social e ambiental. 

Funciona assim: o consumidor levará o seu lixo até um contêiner da Ciclo. Podem ser papéis e papelões, garrafas pet, plástico rígido, plástico filme, latinha, embalagem tetrapak, entre outros. A empresa ainda analisa como receber vidros, que são muito pesados para o funcionário carregar. 

O lixo do consumidor será pesado, e a Ciclo pagará um valor por quilo de cada material. O valor é definido conforme a média que está sendo paga pelo mercado local de reciclagem. O dinheiro será depositado em uma conta digital no aplicativo da empresa, que fechou uma parceria com uma fintech. Esse dinheiro poderá ser transferido para a conta do consumidor em qualquer banco. 

– Meu pai sempre diz que a consciência ambiental funciona com um fiozinho ligado no bolso. Ou se cobra das pessoas, ou se paga para elas – conclui Jonas Bernardes. 

Fonte: GaúchaZH

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