saúde – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br Rádio Club FM da cidade de Paraí, Rio Grande do Sul Mon, 06 Jul 2020 17:47:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.9 https://club.radio.br/wp-content/uploads/2020/05/144-png.png saúde – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br 32 32 Tratamento inédito desenvolvido no Brasil livra paciente do vírus HIV https://club.radio.br/index.php/2020/07/06/tratamento-inedito-desenvolvido-no-brasil-livra-paciente-do-virus-hiv/ https://club.radio.br/index.php/2020/07/06/tratamento-inedito-desenvolvido-no-brasil-livra-paciente-do-virus-hiv/#respond Mon, 06 Jul 2020 17:47:57 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2191 Um tratamento inédito desenvolvido a partir de uma pesquisa brasileira feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), segundo informações preliminares, conseguiu eliminar o HIV de um homem que vivia com o vírus havia sete anos. Há 17 meses, não se encontra mais sinal do micro-organismo no paciente.

Os detalhes desse trabalho serão apresentados na terça-feira (7) na Conferência Internacional de Aids que terá início nesta segunda (6) de forma virtual em razão da pandemia de covid-19. A confirmação desse resultado tem importância histórica por ser o primeiro tratamento de sucesso contra o HIV que não envolve transplante de medula — solução que já obteve bons resultados em duas pessoas anteriormente.

A fórmula desenvolvida no Brasil para reduzir a replicação do HIV, segundo informações divulgadas em uma reportagem da rede CNN, utiliza combinações de diferentes remédios e uma vacina produzida a partir do DNA do próprio paciente.

— A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina — declarou o infectologista Ricardo Dias, coordenador do trabalho, à CNN.

O estudo da Unifesp envolveu um pequeno número de homens que já apresentavam uma carga viral baixa, ou seja, uma quantidade de células infectadas tão pequena em razão de tratamentos anteriores que já não eram capazes de contaminar outras pessoas.

O chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Eduardo Sprinz, afirma que já vinha acompanhando o andamento do trabalho. Segundo o especialista gaúcho, os resultados a serem apresentados à comunidade científica internacional devem marcar uma nova etapa na luta mundial contra a síndrome.

— Esse é um trabalho experimental bastante sério desenvolvido pelo professor Ricardo Diaz. Pelo que vinha acompanhando, essa parte da pesquisa envolvia um grupo de uns seis pacientes e, em um deles, o tratamento foi parado há cerca de um ano e meio, e o vírus não voltou mais — afirma Sprinz.

O infectologista gaúcho explica que, como o estudo será apresentado na terça-feira na conferência internacional, os dados detalhados ficam sob embargo até lá. Mas tudo indica que a ratificação desse resultado abrirá uma linha inédita de combate contra o HIV.

Até agora, apenas dois outros pacientes se livraram do vírus da aids no mundo — ambos receberam um transplante de medula em que uma espécie de “defeito genético” associado ao procedimento bloqueou a reprodução do HIV.

— Um transplante de medula tem alguns efeitos colaterais. O estudo brasileiro abre um novo caminho — sustenta Sprinz.

Em uma segunda etapa, a pesquisa deverá incluir voluntárias mulheres (até o momento, os participantes eram homens) e somar cerca de 60 pessoas.

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Médicos são denunciados por irregularidades na implantação de stents, em Passo Fundo https://club.radio.br/index.php/2019/10/31/medicos-sao-denunciados-por-irregularidades-na-implantacao-de-stents-em-passo-fundo/ https://club.radio.br/index.php/2019/10/31/medicos-sao-denunciados-por-irregularidades-na-implantacao-de-stents-em-passo-fundo/#respond Thu, 31 Oct 2019 13:18:46 +0000 http://club.radio.br/?p=235 O Ministério Público Federal (MPF) em Passo Fundo denunciou cinco médicos pelo crime de estelionato majorado praticado, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em detrimento do Sistema Único de Saúde (SUS)e de seus pacientes.

As denúncias foram recebidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Passo Fundo em outubro de 2019.

Segundo a denúncia, entre os anos de 2010 e 2011, os denunciados, como forma de obter vantagem financeira ilícita, inseriram dados falsos nos exames que apontavam a severidade da lesão em artérias coronárias, enquadrando-a na classificação de lesão grave que exige a realização de procedimento cirúrgico de angioplastia coronariana com implante de prótese endovascular (stent), embora a lesão fosse leve, dispensando qualquer intervenção cirúrgica.

De acordo com a apuração realizada, ficou constatado o implante de stents em desacordo com o recomendado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, violando as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e sem respaldo na literatura médica.

Ainda, foi verificada uma gritante desproporção entre o número de implantes de stents realizados pelo Hospital São Vicente de Paulo – 76,2% dos cateterismos realizados redundaram em angioplastias com implantação de stents no período apurado – enquanto em outras instituições de saúde de mesmo porte e com as mesmas especialidades esse percentual ficou entre 20% e 30%.

Diante dos fatos apurados e após pedido do MPF, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) realizou auditoria na qual foram selecionadas aleatoriamente 20% das Autorizações de Internação Hospitalar, (AIHs) referentes a cineangiocoronariografias realizadas no HSVP com recursos custeados pelo SUS no período de julho de 2008 a julho de 2011.

Das 1.146 AIH analisadas, em 169 (14,74%) os procedimentos foram considerados não conformes.

Destes, em 94 casos não houve comprovação do implante da prótese endovascular e nos outros 75 casos houve implante de stent em artérias coronárias com lesões leves, em desacordo com a portaria que estabelece as “Diretrizes para o Implante de Prótese de Sustentação Intraluminal Arterial (stent), no âmbito do SUS”.

Além da condenação penal, que na expectativa do Ministério Público Federal pode culminar, para cada um dos réus, em 12 anos de reclusão, o MPF pede que os denunciados restituam ao erário um total de R$ 107.140,07, decorrente do prejuízo causado a União, a ser atualizado monetariamente na sentença.

O que diz o HSVP

A reportagem entrou em contato com o hospital e pediu uma posicionamento sobre a denúncia, que não foi divulgada até o momento.

*Fonte: jornal Diário da Manhã de Passo Fundo

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O que é a psoríase? https://club.radio.br/index.php/2019/10/29/o-que-e-a-psoriase/ https://club.radio.br/index.php/2019/10/29/o-que-e-a-psoriase/#respond Tue, 29 Oct 2019 20:17:26 +0000 http://vps16923.publiccloud.com.br/?p=151 Talvez você não saiba, mas a socialite americana Kim Kardashian tem uma doença autoimune chamada psoríase, que provoca manchas escamosas e avermelhadas na pele. Em dezembro do ano passado, a empresária tornou pública sua condição e desde então abordou o assunto diversas vezes em suas redes sociais.  

Aos 39 anos, Kim revelou que teve a primeira manifestação da doença aos 25. A partir dos 30, porém, as aparições das manchas se tornaram mais frequentes.

Nesta terça-feira, 29 de outubro, é o Dia Mundial da Psoríase, criado para conscientizar e alertar a população sobre a doença. É importante frisar que ela não é contagiosa:

– A psoríase é uma das piores doenças no que se refere a afetar a qualidade de vida, pois as lesões são inestéticas e podem ser confundidas com doenças infecciosas. Há muito preconceito, desconhecimento e “nojo” por parte da população frente ao paciente com psoríase. Para a mulher, é muito ruim, pois lida com a autoestima, falta de aceitação. Muitos relacionamentos são prejudicados por causa da doença Mas homens, crianças, idosos, todos sofrem com a doença – afirma a médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Claudia Maia.

Donna consultou Claudia Maia e Clarissa Prati, vice-presidente da seccional gaúcha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para responder as principais dúvidas sobre o assunto. Confira:

O que é a psoríase?

A psoríase é uma doença crônica, inflamatória, imunomediada, de causa genética, que afeta a pele e também as articulações (as “juntas”).  A causa é desconhecida. 

Ela se manifesta por placas vermelhas, descamativas e com certo prurido (coceira), com lesões mais comumente sobre as áreas de trauma, como a superfície extensora dos membros (joelhos, pernas, cotovelos), na base da coluna (região sacra), no couro cabeludo e nas unhas, podendo ocorrer de forma menos descamativa também nas axilas e virilha. A psoríase pode se apresentar de forma variada, em pequenas ou grandes placas, acometendo superfície extensa ou sendo mais localizada.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado no aspecto da lesão, mas na dúvida pode-se recorrer ao exame histopatológico feito por biópsia.  

É uma doença comum? 

A prevalência da psoríase na população brasileira é de 1,3 %. Não é muito, mas também não é um dado baixo.

Tem mais incidência em homens ou mulheres?

A psoríase afeta de forma similar homens e mulheres. Algumas vezes, há atraso no diagnóstico da doença em homens, que acabam por apresentar quadros um pouco mais graves, afetando também as articulações ou com outras doenças inflamatórias ou metabólicas associadas.

Existe cura? Qual é o tratamento indicado?

Não existe cura até o momento, mas é possível controlá-la com tratamentos diversos. A escolha do tratamento é feita pelo dermatologista, tendo em vista a gravidade do quadro, podendo ir desde pomadas e cremes, medicamentos orais, fototerapia e os medicamentos injetáveis (imunobiológicos).

O tratamento está disponível no SUS?

Em setembro deste ano, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de psoríase foi atualizado e incluiu medicamentos imunobiológicos modernos como opção de tratamento da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, as novas opções de tratamento são alternativas para casos mais graves da doença ou para quando o paciente não responde bem aos medicamentos já ofertados. Os medicamentos já eram ofertados pelo SUS, mas tinham indicação para tratamento de outras doenças. 

Quais os fatores de risco?

Os fatores de risco são o histórico familiar do paciente e a presença de outras doenças imunomediadas, que por vezes antecedem o surgimento das lesões da pele.

O que pode agravar os sintomas?

Estresse, além do trauma local. Hábitos não saudáveis (fumo, alcoolismo, distúrbios metabólicos) também podem prejudicar o controle. Por outro lado, a exposição solar protegida e em horários adequados pode amenizar a doença. 

*fonte: GaúchaZH

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