Uncategorized – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br Rádio Club FM da cidade de Paraí, Rio Grande do Sul Thu, 10 Jun 2021 14:12:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.9 https://club.radio.br/wp-content/uploads/2020/05/144-png.png Uncategorized – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br 32 32 Sobrevivente da covid-19, empresário de 36 anos divulga nas redes sociais processo de reabilitação https://club.radio.br/index.php/2021/06/10/sobrevivente-da-covid-19-empresario-de-36-anos-divulga-nas-redes-sociais-processo-de-reabilitacao/ https://club.radio.br/index.php/2021/06/10/sobrevivente-da-covid-19-empresario-de-36-anos-divulga-nas-redes-sociais-processo-de-reabilitacao/#respond Thu, 10 Jun 2021 13:13:20 +0000 http://www.club.radio.br/?p=3389 Douglas Marques tem 36 anos, se alimenta bem, pratica exercícios físicos e não tem nenhuma comorbidade. Mesmo tendo todos os fatores a seu favor para enfrentar a covid-19, o empresário passou por maus bocados: permaneceu internado no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, por 53 dias, chegou a ser entubado e a se despedir da família duas vezes. Mas sobreviveu – e, agora, tem divulgado nas redes sociais a sua batalha diária na busca pela reabilitação do corpo.

Apesar de não ter nenhum fator de risco para a covid-19, Douglas seguia os protocolos sanitários recomendados desde o início da pandemia – dono de uma empresa de representação de vendas, mandou seus funcionários já em março de 2020 para o teletrabalho, mantém seus filhos estudando de forma remota e saía basicamente para ir ao supermercado. Em março de 2021, porém, teve pedra nos rins e precisou procurar atendimento na emergência do São Lucas. Acredita que foi nesta saída que se contaminou.

Os sintomas surgiram em 21 de março. No dia 31, descobriu por meio do oxímetro que a saturação de oxigênio no seu sangue estava baixa e voltou à emergência do hospital. Foi internado no mesmo dia, com 60% do pulmão comprometido. Dois dias depois, foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com 98% do pulmão comprometido, ficou entubado durante 16 dias. Dos 53 dias de internação, ficou cerca de 30 sedado.

Ao longo do tempo de UTI, não pôde receber visita. Para aliviar a saudade, a equipe do São Lucas colocou fotos da família do empresário em frente ao seu leito.

— Era naquilo que eu me abraçava, nas orações, olhando as fotos, e todo dia eu pedia para conseguir encontrar minha família de novo, ver meus filhos, minha esposa. A UTI te mostra desastres, eu vi pessoas morrerem perto de mim, é um cenário de guerra — lembra.

O desespero era amenizado pelo carinho dos profissionais da saúde:

— A atenção deles é ímpar. Eu só tenho a agradecer. Eles me alegravam, me motivavam, me colocavam para cima. São extremamente carinhosos no tratar, no medicamento. Uma pessoa de 36 anos, totalmente ativa, se ver numa cama com um tubo enfiado na garganta para poder respirar, de fralda, tendo que ser trocado… Eles tinham uma delicadeza nisso, tanto que eu não fiquei traumatizado em relação à UTI.

Divulgar para conscientizar

Desde que saiu do hospital, em 22 de maio, Douglas usa sua experiência de quase morte para conscientizar as pessoas pelo Instagram sobre o quanto a covid-19 pode ser perigosa mesmo para quem é mais jovem.

— Fiquei surpreso com a gravidade da doença em mim, que não estou dentro de nenhum fator de risco, e com o que veio depois, porque eu não fazia ideia do que acontece, caso tu sobrevivas ao tubo — destacou Douglas.

Com 21 quilos a menos do que antes de ser internado, Douglas perdeu muita massa muscular durante o período de entubação e, mesmo agora, precisa usar cadeira de rodas, cansa ao tomar banho ou escovar os dentes e não pode comer alguns alimentos, pois mastigar se tornou uma tarefa árdua.

— O básico se torna impossível. A fisioterapia te ajuda a sentar na cama, depois a ficar em pé, depois a dar os primeiros passos, mas tudo de forma gradual. Eu consigo caminhar um pouco, mas não muito. Não tenho força para abrir uma garrafinha d’água, preciso pedir para alguém abrir por mim — cita. E resume: — A reabilitação não é simplesmente fazer uma fisioterapia para que o teu músculo fique um pouco mais forte. Ela é muito dolorosa e requer paciência.

A estimativa é de que Douglas recupere a capacidade muscular em cerca de dois meses, mas a respiração ainda pode ficar prejudicada ao longo de mais seis a oito meses. Enquanto isso, quer seguir divulgando e tentando ajudar as pessoas com sua experiência.

Fisioterapia antes, durante e depois da internação

Um dos profissionais fundamentais para o tratamento das pessoas internadas por covid-19 é o fisioterapeuta. Ele atua desde a porta da emergência, buscando evitar que o paciente tenha perdas respiratórias e motoras. Caso o paciente seja entubado, a preocupação é mudá-lo de posição com frequência para evitar ferimentos. Depois, o esforço é para que a pessoa recupere a musculatura, treinando movimentos como sentar na cama, deitar e ficar em pé.

— É toda uma readaptação. Ele inicia no leito e vai evoluindo, diminuindo a medicação, passando por exercícios mais ativos. São coisas básicas para nós, mas que eles precisam recuperar. A atenção é tanto no treinamento de músculo geral, de força, equilíbrio e controle de tronco, como na musculatura respiratória — relata a fisioterapeuta Flávia Franz, gestora do Serviço de Fisioterapia do São Lucas.

Além de fisioterapeutas, a equipe é composta por profissionais como nutricionistas e fonoaudiólogos, estes fundamentais para que o paciente reaprenda a coordenar a respiração e a deglutição. Depois da alta, o paciente segue no processo de reabilitação, que pode levar até cinco anos. Além de ter um Centro de Reabilitação, o São Lucas possui um ambulatório pós-covid, que avalia as sequelas deixadas.

— Nosso propósito é transformar a função e ressignificar a vida. Choramos de alegria a cada vez que vemos histórias de superação como a do Douglas, e, graças a Deus, estão acontecendo cada vez mais — celebra Flávia.

Fonte: GaúchaZH

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Irmãs gêmeas que não se viam há quase um ano se encontram para tomar vacina contra Covid-19 no DF https://club.radio.br/index.php/2021/03/12/irmas-gemeas-que-nao-se-viam-ha-quase-um-ano-se-encontram-para-tomar-vacina-contra-covid-19-no-df/ https://club.radio.br/index.php/2021/03/12/irmas-gemeas-que-nao-se-viam-ha-quase-um-ano-se-encontram-para-tomar-vacina-contra-covid-19-no-df/#respond Fri, 12 Mar 2021 13:40:19 +0000 http://www.club.radio.br/?p=3039 Após quase um ano sem se verem, duas irmãs gêmeas moradoras do Distrito Federal se reencontraram nesta quinta-feira (11), por um bom motivo: receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Sandra Maria Valente e Sheila Maria Albuquerque têm 74 anos e voltaram a se ver no primeiro dia da campanha de imunização para esse público.

O reencontro ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS) 12 da Asa Sul. As gêmeas afirmam que sempre foram muito próximas. Mas no ano passado, com a pandemia de Covid-19, a relação teve que mudar.

Gêmeas se reencontram depois de um ano e recebem vacina juntas

Gêmeas se reencontram depois de um ano e recebem vacina juntas

Apesar de uma morar na Asa Sul e a outra no Sudoeste, a apenas alguns quilômetros de distância, os encontros presenciais pararam de ocorrer. Foram mais de 300 dias separadas até o reencontro nesta quinta.

“Falávamos várias vezes por telefone. Continuamos falando, mas a presença é muito importante, né?”, diz Sheila.

As irmãs Sandra Maria e Sheila Maria — Foto: Arquivo pessoal

As irmãs Sandra Maria e Sheila Maria — Foto: Arquivo pessoal

A filha de Sandra, Nadja Mayrink, confirma a saudade. “Elas têm uma ligação muito forte e estava sofrido pra todo mundo. Pra elas estava, para a gente também, ver esse distanciamento. Essa falta do contato físico trouxe sofrimento para as duas.”

Agora, mesmo com a primeira dose já aplicada, o momento ainda deve ser de cautela, já que a imunização só fica completa após a segunda dose. Por enquanto, Sandra e Sheila não vão poder passear e fazer artesanato juntas, como costumavam. Mas ainda assim, o momento é de comemoração.

“Não tem outra alternativa. A luz que estamos vendo agora é a vacina. Então, vamos nos vacinar sim. É o Brasil inteiro nessa situação. Por favor, tenham consciência, fiquem em casa e se vacinem”, diz Sheila.

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Enfermeira é a primeira a receber dose de vacina aprovada pela Anvisa https://club.radio.br/index.php/2021/01/18/enfermeira-e-a-primeira-a-receber-dose-de-vacina-aprovada-pela-anvisa/ https://club.radio.br/index.php/2021/01/18/enfermeira-e-a-primeira-a-receber-dose-de-vacina-aprovada-pela-anvisa/#respond Mon, 18 Jan 2021 12:58:11 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2894 Às 15h30min deste domingo (17), após 11 meses e cerca de 210 mil vítimas desde o início da pandemia de coronavírus no país, uma enfermeira de São Paulo foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 no Brasil. 

O ato foi realizado no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas minutos depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concordar com o uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac e 2 milhões da vacina de Oxford.

Em tese, o início da imunização deve aguardar publicação no Diário Oficial da União de um termo do compromisso em que o Instituto Butantan se compromete a fornecer dados mais detalhados sobre o produto à Anvisa — como isso ocorrerá por via eletrônica, espera-se que ocorra nas próximas horas. Os primeiros lotes do imunizante de Oxford ainda não têm prazo para chegar da Índia.

Segundo o governo de São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, recebeu a dose antes disso porque foi voluntária durante a fase de ensaio clínico, quando havia recebido um placebo. Todos os voluntários que receberam o placebo terão direito, conforme o governo paulista, a se proteger com o imunizante de fato.

Mônica foi cumprimentada pelo governador de São Paulo, João Dória, antes de sentar em uma cadeira e receber, sob o foco de câmeras fotográficas e de emissoras de TV, a primeira aplicação no país após liberação de uso em caráter de urgência. Logo depois da injeção, bastante emocionada, sorriu e acenou. 

Ela trabalha como enfermeira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Do grupo de risco para o coronavírus, ela é obesa, hipertensa e diabética. Ainda assim, trabalha na linha de frente do combate ao vírus. Viúva, mora em Itaquera, na zona leste de São Paulo, com um filho de 30 anos.

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Pix recebe 3 milhões de cadastros até as 17h em todo o Brasil https://club.radio.br/index.php/2020/10/06/pix-recebe-3-milhoes-de-cadastros-ate-as-17h-em-todo-o-brasil/ https://club.radio.br/index.php/2020/10/06/pix-recebe-3-milhoes-de-cadastros-ate-as-17h-em-todo-o-brasil/#respond Tue, 06 Oct 2020 11:58:07 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2542 Novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), o Pix recebeu, até as 17h desta segunda-feira (5), mais de 3 milhões de cadastros de usuários em todo o Brasil. Este é o primeiro dia para que os interessados façam as chamadas chaves digitais, que são uma forma simplificada de identificação. Com elas, o pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência. Embora os cadastros já estejam sendo aceitos, o início do uso da tecnologia pela população começa apenas em 16 de novembro.

Conforme o BC, foram mais de 140 mil cadastros logo nas primeiras horas do dia, chegando a 1 milhão ao meio-dia e três milhões até as 17h. O movimento atípico chegou a travar sites e aplicativos de bancos entre 10h e 15h, prejudicando operações como transferências e pagamento de contas.

A nova ferramenta trará agilidade em relação a sistemas atuais de pagamento, como a transferência eletrônica disponível (TED), que leva até duas horas para ser compensada, e o documento de ordem de crédito (DOC), liquidado apenas no dia útil seguinte. Com o Pix, a operação será concluída em poucos segundos e a qualquer momento, inclusive finais de semana e feriados. Outra vantagem é que o custo de operação será zero para pessoas físicas. Até esta segunda-feira, pelo menos 644 instituições financeiras, incluindo os principais bancos brasileiros, já haviam sido homologados para trabalhar com o Pix.

Para cadastrar a chave, basta acessar o aplicativo da instituição em que tem conta e fazer o registro, vinculando a uma conta específica uma das três informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. Cada pessoa pode cadastrar até cinco chaves, como CPF, número de telefone celular ou e-mail. As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do Pix. Não há limite de prazo para que o usuário crie a cheve.

Perguntas e respostas:

1 – Como funciona o sistema?
Na hora de fazer o pagamento, assim como hoje se escolhe entre DOC ou TED na conta corrente, haverá opção de escolher o Pix. Em uma loja ou supermercado, o vendedor irá gerar um QR code, que será escaneado pelo consumidor para efetuar o pagamento. A transferência se dará em até 10 segundos. Também pode ser informada a “chave pix”. Por enquanto, precisa de internet, mas um sistema offline é estudado para 2021. Tanto quem paga quanto quem recebe terá acesso a comprovante eletrônico da transação.  

2 – Como informar a conta?
Além de usar a chave Pix, você também poderá gerar os seguintes QR Code de pagamento: 
– QR Code estático: servirá para várias transações entre duas pessoas, com valor fixo para um produto ou com a inserção de um valor pelo pagador.
– QR Code dinâmico: poderá ser gerado tanto por quem vai pagar quanto por quem irá receber.
O cliente captura o código com a câmera do celular e faz o pagamento. O estabelecimento comercial também pode gerar seu QR Code e deixar visível no balcão para agilizar os pagamentos dos clientes. Mas, caso o usuário prefira, pode fornecer os dados do recebedor e da conta bancária para pagamento como faz hoje ao efetuar uma TED ou DOC.

3 – O que é a chave Pix?
Há três chaves que podem ser cadastradas: CPF ou CNPJ,  e-mail e telefone celular. Elas servirão para localizar a conta e podem ser cadastradas a partir desta segunda (5). Quem fez o pré-cadastro, terá que ter a chave confirmada pelo banco. Cada uma só pode ser cadastrada em uma instituição financeira e estar vinculada a uma conta. 

4 – A chave Pix é obrigatória?
Não, mas facilita a realização de operações e é o grande diferencial do novo serviço, pois não há a necessidade de digitar todos os dados bancários do recebedor. 

5 – Quais as vantagens para o cidadão?
Além da agilidade da transação e de funcionar todos os dias e horários, o Pix é gratuito para pessoas físicas e empreendedores individuais. Há apenas dois casos em que será feita a cobrança, informa o Banco Central: 1) quando receber recursos via Pix para pagamento de venda de produto ou de serviço prestado ou 2) se usar os canais presenciais ou de telefonia para realizar um Pix, quando os meios eletrônicos estiverem disponíveis. No primeiro caso, ainda é aguardada uma regulamentação com mais detalhes do Banco Central para definir como será identificada essa situação para ocorrer a cobrança, e se haverá limite com isenção. Além de servir para compras e pagamento de contas, substituindo boletos e até o cartão de débito, a expectativa é que o sistema torne obsoletos DOCs e TEDs, que costumam gerar cobrança que pesa no custo da transferência. O pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência. No caso de em presas, as instituições financeiras e de pagamento que ofertarem o Pix poderão cobrar tarifas tanto do cliente pagador quanto do recebedor.     

Banco Central / Reprodução
Ilustração do Banco Central mostra como funcionará a isenção e a cobrança pelo PixBanco Central / Reprodução

6 – Se há custo para a empresa, qual a vantagem para pessoa jurídica?
Primeiro, os pagamentos e recebimentos ocorrem em tempo real, o que otimiza o fluxo de caixa, bem sensível para algumas empresas. Os recebimentos de clientes por QR Code são mais simples e rápidos que o código de barras. A chave Pix da sua empresa também pode ser informada para os clientes como forma de pagamento. Há a expectativa de potencializar o incremento nas vendas, diminuindo a desistência de pagamentos por boletos. ​O cliente efetua pagamentos via celular, sem custos com maquininha ou caixa para troco. Além disso, as tarifas do Pix serão bem mais baratas que as de outros meios de pagamento.

7 – Precisa abrir conta em banco?
As operações poderão ser realizadas usando a atual conta bancária sem a necessidade de criar uma nova. Também é possível depositar dinheiro em uma carteira digital e fazer o pagamento, o que pega parte da população chamada de “desbancarizada”. 

8 – Quando começa?
Para todos, começa a operar em 16 de novembro. No entanto, alguns usuários começarão a usá-lo no dia 3 de novembro para teste. 

9 – Há limite de transação e é possível cancelar?
O limite deve ser consultado com seu banco. A transação poderá ser alterada ou cancelada antes da confirmação do pagamento, pois a liquidação do Pix ocorre em tempo real. Depois, tem que ser conduzido um procedimento de estorno. A devolução deve ser iniciada por quem recebeu o dinheiro. 

10 – Já tem golpe envolvendo o Pix?
Sim, infelizmente. Cibercriminosos enviam links dizendo para as pessoas se cadastrarem, mas eles levam para sites falsos. As pessoas, então, tem seus dados roubados pelos golpistas no já conhecido “phishing”. Ou seja, não clique em links recebidos pelo WhatsApp, e-mail ou redes sociais. Vá direto no site do seu banco ou no aplicativo, informando seus dados no ambiente seguro de internet banking. Em tempo, o Pix não é um aplicativo, mas um sistema de pagamento criado pelo Banco Central e disponibilizado pelos bancos nas suas plataformas próprias.   

*Fonte: GaúchaZH

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O Orquidário San Sebastian está de volta a Paraí https://club.radio.br/index.php/2020/09/14/o-orquidario-san-sebastian-esta-de-volta-a-parai/ https://club.radio.br/index.php/2020/09/14/o-orquidario-san-sebastian-esta-de-volta-a-parai/#respond Mon, 14 Sep 2020 18:17:21 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2410 ATENÇÃO APRECIADORES DE ORQUIDEAS DE PARAI E REGIÃO!

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Comitê Gaúcho da ONU Mulheres lança Campanha Máscara Roxa para a região da Serra gaúcha https://club.radio.br/index.php/2020/07/23/comite-gaucho-da-onu-mulheres-lanca-campanha-mascara-roxa-para-a-regiao-da-serra-gaucha/ https://club.radio.br/index.php/2020/07/23/comite-gaucho-da-onu-mulheres-lanca-campanha-mascara-roxa-para-a-regiao-da-serra-gaucha/#respond Thu, 23 Jul 2020 19:20:32 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2254 As 34 cidades da Serra gaúcha de abrangência da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), no Rio Grande do Sul, recebem nesta quinta-feira (23), às 10h30, o lançamento da Campanha Máscara Roxa, que permite às mulheres vítimas de violência doméstica denunciarem seus agressores em farmácias. A agenda é promovida pelo Comitê Gaúcho ElesPorElas, da ONU Mulheres.

O lançamento será virtual, em uma plataforma de videochamada para reuniões. Participam representantes de órgãos de segurança, governo do Estado, Poder Judiciário, Legislativo e movimentos de mulheres que ajudaram a construir a campanha. Ainda foram convidados proprietários de farmácias, lideranças locais e representações de instituições e da sociedade.

Como funciona a campanha

Lançada no dia 10 de junho no RS, a Campanha Máscara Roxa permite que mulheres vítimas de violência doméstica façam denúncias em farmácias. Ela começou com 600 farmácias, e já são mais de 1.300 unidades de cinco redes envolvidas. De abrangência da Amesne, 16 dos 34 municípios possuem estabelecimentos participantes.

Até o momento, por meio da Campanha, 14 denúncias foram recebidas em farmácias de 12 municípios gaúchos: Porto Alegre, Canoas, Venâncio Aires, Capão da Canoa, Casca, Bento Gonçalves, Pinhal, Rio Grande, Taquari, Carazinho, Santo Antônio da Patrulha e Capão do Leão.

Todas as farmácias com adesão estão com o selo “Farmácia Amiga das Mulheres”, que serve para que as vítimas as identifiquem. Os atendentes receberam capacitação online para o procedimento e para garantir a segurança da vítima. Ao chegar na farmácia a mulher deve pedir a máscara roxa, que é a senha para que o atendente saiba que se trata de um pedido de ajuda. O profissional dirá que o produto está em falta e pegará alguns dados para avisá-la quando chegar. Após, o atendente da farmácia passará à Polícia Civil as informações coletadas, via WhatsApp, para que o órgão tome as medidas necessárias. 

Edegar Pretto, coordenador do Comitê Gaúcho e da campanha, lembra que qualquer farmácia pode aderir. Segundo ele, o objetivo é envolver também aquelas que não fazem parte de grandes redes, mas que estão em cidades menores. Interessados devem entrar em contato com o Comitê: 51 991993641 | comite.gaucho.elesporelas@gmail.com

A campanha foi motivada pelo aumento de casos de feminicídios no estado durante o período de isolamento, decorrente da pandemia do coronavírus. Nos meses de março, abril e maio 28 mulheres foram assassinadas por questões de gênero, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Somente em abril, o aumento foi de 66,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Ao todo, de janeiro a junho deste ano, 51 mulheres morreram vítimas de feminicídio no estado.

Outros lançamentos regionais

Até o final de agosto o Comitê Gaúcho da ONU Mulheres também lançará a Campanha Máscara Roxa nas regiões Fronteira Oeste, Noroeste, Missões, Planalto Médio, Serra, Campos de Cima da Serra, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Carbonífera e Alto Uruguai. Os lançamentos virtuais já ocorreram nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Paranhana, Vale do Rio dos Sinos, Norte, Centro, Celeiro, Sul, Planalto, Alto da Serra do Botucaraí e Litoral Norte, abrangendo ao todo 218 cidades.

Dos 34 municípios Encosta Superior do Nordeste, 16 possuem Farmácias Amigas das Mulheres

– Antônio Prado: Farmácias Associadas

– Bento Gonçalves: Farmácias Associadas

– Carlos Barbosa: Farmácias Associadas / Vida Farmácias / Farmácia Essência / Tchê Farmácias

– Caxias do Sul: Farmácias Associadas / Vida Farmácias / Farmácia do IPAM / Agafarma / Preço Mais Popular / Tchê Farmácias

– Farroupilha: Farmácias Associadas / Preço Mais Popular

– Flores da Cunha: Farmácia do Trabalhador

– Garibaldi: Farmácias Associadas / Farmácia Essência / Preço Mais Popular

– Guaporé: Farmácias Associadas / Agafarma

– Nova Araçá: Farmácias Associadas / Agafarma

– Nova Bassano: Vida Farmácias / Agafarma

– Nova Prata: Agafarma

– Paraí: Farmácias Associadas

– São Marcos: Farmácias Associadas

– Serafina Corrêa: Farmácias Associadas / Agafarma

– Veranópolis: Agafarma

– Vila Flores: Agafarma

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[Áudio] Entrevista com Gilberto Zanotto e Oberdan Camatti sobre a pandemia em Paraí https://club.radio.br/index.php/2020/07/23/audio-entrevista-com-gilberto-zanotto-e-oberdan-camatti-sobre-a-pandemia-em-parai/ https://club.radio.br/index.php/2020/07/23/audio-entrevista-com-gilberto-zanotto-e-oberdan-camatti-sobre-a-pandemia-em-parai/#respond Thu, 23 Jul 2020 14:55:39 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2251 Em entrevista na manhã de hoje o prefeito Gilberto Zanotto e o fiscal sanitário Oberdan Camatti falaram sobre as ações para enfrentamento da pandemia em Paraí diante dos 23 casos ativos no momento.

Ouça a entrevista completa:


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Processo longo e resultado incerto: entenda o que 133 candidatas a vacina de Covid-19 enfrentam na luta contra possível fracasso https://club.radio.br/index.php/2020/06/04/processo-longo-e-resultado-incerto-entenda-o-que-133-candidatas-a-vacina-de-covid-19-enfrentam-na-luta-contra-possivel-fracasso/ https://club.radio.br/index.php/2020/06/04/processo-longo-e-resultado-incerto-entenda-o-que-133-candidatas-a-vacina-de-covid-19-enfrentam-na-luta-contra-possivel-fracasso/#respond Thu, 04 Jun 2020 12:31:49 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2106 Relatório publicado no site da Organização Mundial de Saúde (OMS) com dados até esta terça-feira (2) mostra que estão em desenvolvimento pelo menos 133 candidatas a vacina contra o vírus SARS-Cov-2, causador da Covid-19,sendo que dez delas estão na fase clínica, ou seja, sendo testadas em humanos.

Embora os estudos avancem em todo o planeta, muitos especialistas acreditam que a vacina não estará disponível em 2020. Projeções otimistas falam num prazo de 12 a 18 meses, que já seria recorde. A vacina mais rápida já criada, a da caxumba, levou pelo menos quatro anos para ficar pronta.

Outra hipótese contra a qual todos os pesquisadores lutam é a de que uma vacina efetiva e segura nunca seja encontrada. O vírus do HIV, que causa a Aids, é conhecido há cerca de 30 anos, mas suas constantes mutações nunca permitiram uma vacina.

“Está todo mundo muito otimista, mas estudo de vacina é algo muito complicado. A maioria deles para na fase 3, de testes clínicos, pelos problemas que aparecem. É importante discutir essa possibilidade (de não se ter uma vacina)”, admite Álvaro Furtado Costa, médico infectologista do HC-FMUSP.

Gustavo Cabral, imunologista que lidera um estudo na USP e no Incor (leia mais abaixo) concorda: “A vacina é o melhor caminho profilático (preventivo), mas não é o único caminho, há também os tratamentos. Para o HIV não há vacina e as pessoas que têm o vírus podem ter uma vida normal. Sabemos que aproximadamente 80% das pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 não desenvolvem a Covid-19 ou têm sintomas leves. O problema são os outros 20% e o risco de fatalidade, hoje de 6%. Mas há centenas de estudos sobre medicamentos neste momento”, disse.

A busca pela vacina

Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas para testar segurança e resposta imune. Primeiro há uma fase exploratória, com pesquisa e identificação de moléculas promissoras (antígenos). O segundo momento é de fase pré-clínica, em que ocorre a validação da vacina em organismos vivos, usando animais (ratos, por exemplo).

Só então é chegada à fase clínica, em humanos, dividida em três momentos:

  • Fase 1: avaliação preliminar com poucos voluntários adultos monitorados de perto;
  • Fase 2: testes em centenas de participantes que indicam informações sobre doses e horários que serão usados na fase 3. Pacientes são escolhidos de forma randomizada (aleatória) e são bem controlados;
  • Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da eficácia/segurança e prever eventos adversos; só então há um registro sanitário

Das dez vacinas em testes em fase clínica, algumas aparecem em estágio mais avançado, como a desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, que vai iniciar testes na 3 e que imunizará mais de 10.260 voluntários no Reino Unido.

Essa vacina é produzida a partir de um vírus (ChAdOx1), que é uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés. A esse imunizante foi adicionado material genético usado para produzir a a proteína spike do SARS-Cov-2 (que ele usa para invadir as células), induzindo a criação de anticorpos.

A empresa AstraZeneca já fechou com EUA e Reino Unido para produzi-la em escala mundial. O CEO da farmacêutica disse à rede britânica BBC, no domingo, que a população pode ter acesso a 100 milhões de doses da vacina já em setembro.

“De forma prática: é possível que uma vacina fique disponível em cerca de 18 meses por causa do investimento no mundo inteiro. O mundo parou. Mas eu diria que é impossível até setembro”, opina o brasileiro Gustavo Cabral.

Álvaro Furtado Costa também recomenda cautela com anúncios muito otimistas sobre vacinas. Ele acredita que não se pode desprezar, por exemplo, que uma novidade nesse campo impulsiona as ações da empresa que a anuncia.

A empresa norte-americana Moderna relatou que encontrou níveis de anticorpos semelhantes aos de curados nos primeiros testes clínicos. A companhia usa RNA mensageiro (mRNA). Uma vacina chinesa, do Instituto de Tecnologia de Pequim, feita com adenovírus recombinante tipo 5 (ad5), também mostrou bons resultados. Ambas estão neste momento no início da fase 2.

“Quando se começa um estudo de vacina, a fase 1 tem resultados bem preliminares e rápidos, para começar a avaliar se é segura, se não tem grandes efeitos adversos, mas você testa pouca gente. Nas fases 2 e 3 você testa 10 mil, 20 mil pessoas, isso é mais demorado. Aí você vê se realmente protege. O mundo testou vacinas de HIV que chegaram à fase 3 e aí falharam. É preciso ter calma”, disse Costa.

Médico Álvaro Furtado Costa, do HC da FMUSP — Foto: Arquivo pessoal

Há cerca de oito abordagens diferentes sendo testadas neste momento.

As iniciativas brasileiras

Duas pesquisas feitas no Brasil aparecem na fase pré-clínica no relatório da OMS.

Um dos projetos é liderado por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Pesquisador responsável pelo estudo, Gustavo Cabral é imunologista pela USP e pós-doutor pela Universidade Oxford e na Universidade de Berna, na Suíça. Seu grupo trabalha com plataforma de vacina baseada em partículas semelhantes ao vírus (VLP, em inglês). Já há testes com animais.

“Quando um vírus entra nosso corpo, o sistema imunológico ataca. Não queremos utilizar o vírus, queremos usar partículas semelhantes ao vírus. Fizemos com chikungunya, Streptococcus e agora Covid-19. Essas partículas são apenas uma base que estimula o sistema imunológico. Nele, a gente coloca alguns pedaços do coronavírus, fragmentos proteicos ou proteína inteira, dando estímulo ao sistema imunológico para produzir anticorpo.”

Gustavo Cabral, imunologista — Foto: Arquivo pessoal

Também em fase pré-clínica está uma vacina pesquisada pelo INCTV (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas), que tem base técnica elaborada pelo Grupo de Imunologia de Doenças Virais da Fundação Oswaldo Cruz-MG.

“Nossa técnica consiste em usar o vírus da influenza como vetor vacinal. Como se trata de um vírus defectivo para a multiplicação, ele não causa a doença, mas gera produção de anticorpos. Com esse processo, uma das possibilidades é desenvolver uma vacina bivalente, que possa ser usada contra influenza e contra o coronavírus”, explica o pesquisador Ricardo Gazzinelli, líder do Grupo de Imunopatologia da Fiocruz Minas e coordenador do INCTV.

Há trocas de informações entre os dois grupos de pesquisadores.

Iniciativa global

Nesta semana, a Casa Civil tinha prevista uma reunião interministerial para tratar da entrada do Brasil no ACT Accelerator, iniciativa global gerida pela OMS que pesquisa uma vacina para o coronavírus e que conta com a adesão de cerca de 40 países, incluindo ao bloco da União Europeia.

Há uma preocupação de o Brasil não ficar “no fim da fila” no acesso à vacina caso não se engaje no esforço internacional.

O Brasil, até o momento, se mantém alinhado ao governo dos Estados Unidos, que não está no ACT Accelerator, mas, dada a forma como o governo americano trata as questões de propriedade intelectual, não há nenhuma garantia de que o brasileiros se beneficiariam caso uma empresa americana desenvolva a vacina.

“Temos que desenvolver nossa própria vacina, estamos atrás da fila, não estamos envolvidos com a União Europeia. O país que desenvolver a vacina vai priorizar seu povo, seus associados e, depois, quem pagar mais”, projetou o imunologista Gustavo Cabral.

Por que a demora?

Especialistas dizem que as vacinas demoram, em média, dez anos para ficarem disponíveis ao público após o início dos estudos.

Uma vacina ideal protege contra infecções, impede a propagação e faz tudo isso com segurança. Ou seja, é preciso que os efeitos colaterais sejam todos previstos e administrados pelos agentes licenciadores, evitando que as consequências sejam ainda mais perigosas para os infectados.

“O exército americano desenvolveu uma vacina usando vírus atenuado contra a chikungunya. Quando estava na fase 2, perto do estudo de larga escala e de licenciar para seres humanos, descobriram que 6% ou 8% dos vacinados desenvolvia fase mais crítica da doença. Em termos técnicos, se a gente pula de fase, quando chega bem próximo, precisa retomar tudo de novo”, exemplificou Gustavo Cabral.

E o que fazer sem vacina?

Enquanto não há vacina, a busca é por medicações que possam diminuir a taxa de mortalidade e, portanto, recuperar infectados pelo vírus SARS-Cov-2. O ensaio clínico iternacional Solidarity, da OMS, é desenvolvido também no Brasil pela Fiocruz em 18 hospitais e 12 estados, com pesquisa de diferentes medicações.

Medicamentos usados para outros tratamentos podem ser adequados para combater o Covid-19. A adaptação, porém, também exige muita pesquisa e precisa ter erros minimizados.

Medicamento Remdesivir produzido em laboratório nos EUA — Foto: Gilead Sciences via AP

Medicamento Remdesivir produzido em laboratório nos EUA — Foto: Gilead Sciences via AP

As pesquisas hoje são, por exemplo, com antivirais como o remdesivir, adotado inicialmente para tratar ebola e hepatite C, e testado em Reino Unido, EUA e Japão: “Existem muitos estudos acontecendo com drogas na entrada do vírus, mas todos estudos ainda iniciais. Por enquanto não há nenhuma droga que resolva 100%“, ressaltou Álvaro Furtado Costa.

A hidroxicloroquina segue liberada pelo Ministério da Saúde brasileiro para o tratamento de pacientes no estágio inicial da Covid-19, embora tenha tido testes interrompidos pela OMS, já que tem efeitos colaterais graves, como maior chance de parada cardíaca. E não há estudos que atestem sua eficácia contra o novo coronavírus.

Mas e se além de não acharem a vacina ideal nenhum remédio se mostrar eficaz para curar uma pessoa infectada? Quando a maioria das pessoas for contaminada ela pode ser erradicada por não ter mais quem infectar? Ou poderá voltar numa nova onda de pandemia em breve, se o vírus sofrer mutação? “Há perguntas que só são respondidas com o tempo”, pondera Gustavo Cabral.

*Fonte: G1

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https://club.radio.br/index.php/2020/06/04/processo-longo-e-resultado-incerto-entenda-o-que-133-candidatas-a-vacina-de-covid-19-enfrentam-na-luta-contra-possivel-fracasso/feed/ 0
‘Árvore da saúde’: Moradora de SC pendura máscaras para doação em comunidades carentes https://club.radio.br/index.php/2020/05/21/arvore-da-saude-moradora-de-sc-pendura-mascaras-para-doacao-em-comunidades-carentes/ https://club.radio.br/index.php/2020/05/21/arvore-da-saude-moradora-de-sc-pendura-mascaras-para-doacao-em-comunidades-carentes/#respond Thu, 21 May 2020 13:49:42 +0000 http://www.club.radio.br/?p=2037 As árvores de uma das regiões mais carentes em Florianópolis ganharam outro significado durante a pandemia do novo coronavírus. Com suas sombras e galhos usados muitas vezes para garantir a diversão de crianças de comunidades no entorno do Monte Cristo, na região continental de Florianópolis, agora elas dão novos frutos: Máscaras faciais que são penduradas para doação.

A ‘Árvore da Saúde’ foi iniciativa de uma moradora. Junto dos itens de segurança, ela pendura corações de papel e mensagens de carinho e de prevenção à Covid-19. A comerciante Maritza Fabiane já doou 200 máscaras em ao menos quatro comunidades e ocupações.

Mensagens de carinho e de prevenção são colocadas junto com máscaras para doação em árvore — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

Mensagens de carinho e de prevenção são colocadas junto com máscaras para doação em árvore — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

“Comecei na pracinha na frente da minha casa e as pessoas pediram para fazer em outras comunidades aqui próximas. Agora duas vezes por semana vou fazendo aqui. Também vou fazer na frente do posto de saúde, tem uma árvore linda ali e observei que muitas pessoas vão para o posto sem máscaras”, diz a comerciante.

Muitos dos moradores dessas comunidades onde ela pendurou as máscaras em árvores enfrentam dificuldades financeiras e até sanitárias. Sem televisão ou internet, recebem poucas informações sobre o coronavírus.

“Muitas pessoas não sabem o que é a doença, o que ela está fazendo no mundo. Muitos não estão atualizados sobre o coronavírus e vou explicando o que sei, que tem de usar a máscara, que tem de ser mais de uma, para lavar antes de usar de novo, tudo isso eu explico”, conta.

Maritza Fabiane já contribuiu com comunidades doando mais de 200 máscaras em Florianópolis — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

Maritza Fabiane já contribuiu com comunidades doando mais de 200 máscaras em Florianópolis — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

Iniciativa após promessa

A gratidão, além da observação de quem vê diariamente pessoas sem máscaras, fez ela adaptar uma outra iniciativa que já tinha feito antes, pendurando livros nas árvores.

Famílias pegam máscaras doadas em árvores na capital catarinense — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

Famílias pegam máscaras doadas em árvores na capital catarinense — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

“Fiquei quase 30 dias com comércio fechado e comecei a vender máscaras para manter a casa. Fiz uma promessa que, se conseguisse manter a loja durante essa pandemia, eu ia doar 10% do que arrecadei vendendo máscaras para ajudar as pessoas. E juntou que todos os dias percebo no meu entorno que muitas pessoas não usam máscaras”, detalha.

Coronalívio: telespectadores participam do JA

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Coronalívio: telespectadores participam do JA

Voluntários se uniram à moradora para conseguir máscaras e garantir a distribuição para mais pessoas. O uso do acessório é obrigatório em Florianópolis em estabelecimentos e também em alguns locais públicos.

“Esse projeto é simples e um ato de amor ao próximo. A árvore tem poder de sua semente crescer e dar novos frutos. Com essas máscaras a gente faz o bem, protege as pessoas, a comunidade Desejo muito que outras pessoas façam isso em bairros periféricos, a periferia precisa de ajuda”, diz.

Árvore da saúde distribui máscaras em Florianópolis — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

Árvore da saúde distribui máscaras em Florianópolis — Foto: Maritza Fabiane/Arquivo pessoal

“Eu queria muito lançar um desafio entre comunidades, sabe. Eu queria que outras pessoas que moram em outras comunidades fizessem a mesma coisa, para ajudar o nosso povo, fazer esse lugar mais confortável, mais prazeroso, melhor pra se viver”, completa.

*Fonte: G1

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Venda de CNH falsa pela internet é isca para golpe de estelionato no RS https://club.radio.br/index.php/2020/03/10/venda-de-cnh-falsa-pela-internet-e-isca-para-golpe-de-estelionato-no-rs/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/10/venda-de-cnh-falsa-pela-internet-e-isca-para-golpe-de-estelionato-no-rs/#respond Tue, 10 Mar 2020 11:35:37 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1517 O DetranRS alerta para a ocorrência de golpes envolvendo a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Pessoas que se identificam como profissionais de Centros de Formação de Condutores (CFCs) oferecem pela internet a venda da habilitação sem a necessidade de todas as etapas legais (aulas e exames) exigidas por lei. Elas cobram um valor de entrada para a emissão de documento, oferecendo como prova uma imagem que simula o site da Autarquia com o documento sendo expedido.

Conforme a autarquia, não se tratam de centros credenciados envolvidos em crimes, mas sim de estelionatários que usam a CNH como isca para obter o pagamento da entrada, não entregando o documento.

Esse tipo de crime já foi identificado pela Corregedoria do DetranRS e encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI), que integra o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O diretor-geral Enio Bacci completa que “até hoje não foram flagrados documentos falsos em blitzes no Rio Grande do Sul, o que demonstra que nosso processo é seguro. Ele foi construído de forma compartimentada, exigindo a participação de muitos atores para concluir o processo de habilitação, o que dificulta a irregularidade.”

*Fonte: Governo do RS

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