Mundo – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br Rádio Club FM da cidade de Paraí, Rio Grande do Sul Thu, 07 May 2020 18:19:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.9 https://club.radio.br/wp-content/uploads/2020/05/144-png.png Mundo – Rádio Club – Paraí RS https://club.radio.br 32 32 Redes de fast-food do mundo todo liberam receitas secretas. Faça em casa! https://club.radio.br/index.php/2020/05/07/redes-de-fast-food-do-mundo-todo-liberam-receitas-secretas-faca-em-casa/ https://club.radio.br/index.php/2020/05/07/redes-de-fast-food-do-mundo-todo-liberam-receitas-secretas-faca-em-casa/#respond Thu, 07 May 2020 18:19:24 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1995 Nesses tempos de distanciamento social, em que as pessoas já não podem sair para comer nos seus lugares preferidos, muitos estão sentindo falta dos pratos que podiam degustar livremente antes da atual pandemia: aquele hambúrguer da rede de fast food favorita, a mousse de chocolate do chef famoso.

Mas a boa notícia é que, imbuídos de um atual sentimento de solidariedade, restaurantes e redes de fast food passaram a divulgar algumas das receitas de suas criações mais icônicas — muitas delas mantidas em segredo por anos. Tudo para incentivar as pessoas a ficarem em casa e para manter uma relação com seus clientes, mesmo que a distância.

Por muito tempo, pessoas tentaram replicar essas receitas famosas em casa: e até ensinar como chegaram próximo do resultado esperado. Mas trata-se, na maioria das vezes, e como mostram muitos canais no YouTube, de uma experiência empírica, de tentativa e erro.

Agora, de posse das receitas originais, as reproduções caseiras ganham novo patamar.

Segredos revelados

No final de março, o Burguer King da França criou um divertido cartaz em que listava os ingredientes para o seu famoso Whopper, mas utilizando produtos de supermercado que qualquer pessoa poderia encontrar e tentar reproduzir em casa.

Pão, cebola, picles, ketchup, hambúrguer, maionese, alface, tomate. “O seu Whopper da Quarentena”, dizia a campanha, que depois incluiu outros sanduíches populares da rede. Mas embora simpática, a ação não trazia o modo de preparo.

Comidinhas da terra da rainha – e não é “fish and chips”

Não demorou muito para que a resposta do maior concorrente viesse: o McDonald’s, uma das redes de fast-food mais populares do mundo, divulgou um passo a passo de como fazer o seu famoso McMuffin de ovo e linguiça em casa. O sanduíche, servido no menu de café da manhã da rede em diversos países, é um dos itens mais vendidos, principalmente desde que a empresa substituiu a margarina por manteiga.

Em tempos de quarentena, o McMuffin virou assunto no Twitter, com os usuários da rede trocando ideias de como tentar reproduzir a iguaria nas suas cozinhas. Em resposta, o McDonald’s divulgou na rede a receita completa, não só a lista exata de ingredientes, mas sobretudo as instruções.

Não foi a primeira vez, aliás, que a rede liberou um de seus mais bem guardados segredos ao público: em 2012, depois de uma discussão acalorada em fóruns virtuais sobre como era feito o molho do Big Mac, o próprio chef executivo do McDonald’s, Dan Coudreaut, gravou um tutorial no YouTube ensinando a reproduzi-la. O vídeo teve quase 7 milhões de visualizações.

Com a iniciativa do McDonald’s, outras redes pegaram carona, e decidiram tornar públicas suas receitas, numa espécie de onda solidária da gastronomia. Na Inglaterra, o Pret A Manger emocionou seus clientes ao revelar a cobiçada receita de seu cookie de chocolate.

No Facebook, a popular cadeia de comida fresca “para pegar e levar” revelou que havia sido “inundada” com pedidos da receita desde que o bloqueio no Reino Unido foi imposto pelo governo devido ao surto da Covid-19, o que levou a rede a fechar todas as suas lojas.

A receita divulgada leva apenas sete ingredientes (entre eles manteiga sem sal, açúcar demerara e gotas de chocolate amargo) e é um incentivo do Pret A Manger aos “assadores profissionais de temporada” para se dedicarem mais horas na cozinha.

Também na Inglaterra, outro restaurante causou comoção com o compartilhamento da receita de um de seus pratos mais amados: o Wagamama decidiu tornar a quarentena dos ingleses mais feliz com a receita de seu famoso Chicken Katsu Curry (um curry de frango empanado).

Na semana passada, foi a vez da Ikea, a descolada rede nórdica de decoração, agradar centenas de foodies com a publicação de suas famosíssimas almondegas com creme sueco. Mesmo que o foco da varejista sejam os móveis e artigos de decoração, os pratos que serve em seus restaurantes próprios ganharam o carinho dos clientes.

Mas foram as almôndegas que se tornaram um cult — com direito a reprodução até de chefs famosos.

Os ingredientes e as etapas da receita seguem a linguagem minimalista das instruções de montagem de móveis da empresa. E embora ela não seja a versão exata da servida nas lojas da Ikea em todo o mundo, é a alternativa perfeita para matar as saudades das “originais”.

“Nossas receitas de almôndegas ‘reais’ e molho de creme sueco continuam sendo um segredo bem guardado, conhecido apenas por nossos cozinheiros selecionados. No entanto, não poderíamos privar as pessoas de sua dose de almôndega, por isso fizemos uma alternativa quase tão deliciosa que pode ser facilmente feita em casa”, disse a gerente de alimentos da Ikea, Lorena Lourido, à imprensa inglesa. “Esperamos que ela preencha uma lacuna até que possamos nos encontrar novamente”.

Hambúrguer de luxo

Agora, até mesmo chefs consagrados parecem ter sido acometidos por esse senso de generosidade culinária e resolveram partilhar algumas de suas receitas.

Nicolas Sale, a frente do Ritz Paris, um dos mais luxuosos hotéis da capital francesa, decidiu tornar público o modo de preparo do hambúrguer com batatas doces fritas que mata a fome dos hóspedes endinheirados na madrugada e faz a cabeça de visitantes que se dispõem a pagar algumas dezenas de euros para abocanhar o sanduíche no elegante restaurante do hotel.

Ideia também pegou no Brasil

No Brasil, o chef celebridade Claude Troisgros, apresentador do programa “Mestres do Sabor”, da Rede Globo, usou seu Instagram para compartilhar — e mostrar — como fazer a receita do famoso mousse de chocolate que serve nos seus restaurantes CT Boucherie e CT Brasserie, no Rio de Janeiro.

A sobremesa mais pedida das casas é feita da maneira tradicional: apenas chocolate, manteiga, ovos e açúcar. Um doce sabor pra matar as saudades dos lugares que a gente tanto gosta, e que estamos loucos para voltar a frequentar quando tudo isso passar.

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Mais de um milhão de pessoas se recuperaram da Covid-19 em todo o mundo https://club.radio.br/index.php/2020/05/01/mais-de-um-milhao-de-pessoas-se-recuperaram-da-covid-19-em-todo-o-mundo/ https://club.radio.br/index.php/2020/05/01/mais-de-um-milhao-de-pessoas-se-recuperaram-da-covid-19-em-todo-o-mundo/#respond Fri, 01 May 2020 13:56:41 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1982 Mais de um milhão de pessoas se recuperaram da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), de acordo com a universidade americana Johns Hopkins. O balanço, que sofre alterações constantemente, refere-se apenas aos casos da doença confirmados oficialmente.

Em todo o mundo, mais de 3,2 milhões de pessoas contraíram o novo vírus e mais 233 mil morreram por complicações da Covid-19.

Com mais de 1 milhão de infectados e 63 mil mortos, os Estados Unidos também lideram o ranking dos países com mais pessoas recuperadas (quase 154 mil). No segundo lugar, fica para a Alemanha que tem quase 127 mil recuperados entre os 163 mil infectados. O país, que tem 6,6 mil mortos, é apontado até o momento como um caso de sucesso na Europa devido à grande capacidade de testagem e por ter investido no rastreamento dos primeiros casos.

O Brasil aparece em 9º na lista com 35,9 mil pessoas recuperadas. (Veja abaixo mais informações sobre a pandemia no Brasil)

Os curados costumam relatar muita angústia e medo que enfrentam no processo de recuperação.

Em geral, as pessoas com quadros leves da doença não chegam a ficar hospitalizadas, mas precisam enfrentar o isolamento durante um período de 14 dias em suas casas para evitar que familiares também sejam contaminados.

Pessoas idosas e com doenças pré-existentes, como diabetes e doença cardíaca, tendem a desenvolver quadros mais graves da doença e precisar de hospitalização. A internação pode durar longos períodos e, alguns casos, é preciso de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) equipada com ventiladores. Em algumas cidades, nem sempre esses leitos estão disponíveis.

Sem cura, sem vacina

O mundo segue em alerta com o avanço do novo coronavírus, que foi identificado no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na China, porque ainda não há cura nem vacina para a Covid-19.

Desde de 3 de março, quando o mundo superou os mais de 100 mil casos confirmados, o número de infecções aumentou rapidamente e chegou em menos de 2 meses a 3 milhões.

Por isso, a principal medida de contenção do avanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades em todo o planeta é o distanciamento social. O objetivo é fazer com que o número de infecções não dispare em um curto espaço de tempo e, assim, evitar um colapso dos sistemas hospitalar e funerário, como já aconteceu em algumas cidades, como Guayaquil, no Equador.

Nesta semana, o número de mortes no Brasil chegou a mais de 6 mil e o de infectados passou de 85,3 mil. Os números mostram que o Brasil passou a China, mesmo com uma população menor. O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que a epidemia está em “franca ascendência” e que não é possível iniciar a liberação do isolamento.

Como não há testagem em massa, o Ministério da Saúde afirma que não há como saber exatamente quantas pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no país. Boa parte dos infectados é assintomático ou apresenta sintomas leves e não chega a ser testada. A prioridade nos testes é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados.

Existem evidências de subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no Brasil, como o crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias.

No Amazonas, 94% dos leitos de UTI estão ocupados. Manaus, uma das cidades mais afetadas pela doença, o excesso de mortes levou a Prefeitura de Manaus enterrar corpos empilhados – a política foi abandonada após reação negativa dos parentes das vítimas.

*Fonte: G1

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Buraco de grandes proporções na camada de ozônio se fecha no Ártico https://club.radio.br/index.php/2020/04/30/buraco-de-grandes-proporcoes-na-camada-de-ozonio-se-fecha-no-artico/ https://club.radio.br/index.php/2020/04/30/buraco-de-grandes-proporcoes-na-camada-de-ozonio-se-fecha-no-artico/#respond Thu, 30 Apr 2020 13:22:49 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1977 A camada de ozônio no Ártico demonstra sinais claros de regeneração, segundo observou a equipe do Serviço de Monitoramento Atmosférico da rede européia Copernicus. Conforme a publicação, um buraco que estava no polo, sem precedentes em tamanho e duração, se fechou.

O fenômeno é considerado raro porque o buraco no ozônio costuma ocorrer no Polo Sul, onde a estratosfera é naturalmente muito mais fria. Em geral, as condições para a destruição do ozônio nesses níveis não existem no Polo Norte.

Em fevereiro deste ano, o forte e estável vórtice polar —, corrente de alta altitude que mantém o ar frio ao redor do Ártico —, causou a concentração de mais produtos químicos que destroem a camada de ozônio, que, somados ao frio extremo, criaram as condições para esse buraco sem precedentes.

O fechamento do buraco, segundo a Copernicus, não tem nada a ver com a redução da poluição diante do confinamento em grande parte do mundo numa tentativa de conter a pandemia de coronavírus. Isso foi possível graças à dissolução do vórtice polar, que se dividiu em dois, e à “onda de calor” que o Ártico sofreu na semana passada, com temperaturas até 20ºC acima do normal para esta época do ano.

A Copernicus afirma que o buraco não voltará nesta temporada, apesar de ser esperado que o vórtice polar se fortaleça nos próximos dias.

A camada de ozônio
A camada de ozônio é um escudo na estratosfera da Terra que absorve a maior parte da radiação ultravioleta que chega do Sol. Sem ela, seria quase impossível sobreviver no planeta.

*Fonte: GaúchaZH

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Quarentena diminui poluição do ar ao redor do mundo https://club.radio.br/index.php/2020/04/29/quarentena-diminui-poluicao-do-ar-ao-redor-do-mundo/ https://club.radio.br/index.php/2020/04/29/quarentena-diminui-poluicao-do-ar-ao-redor-do-mundo/#respond Wed, 29 Apr 2020 17:01:48 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1966 Poucos voos, menos carros circulando, indústrias produzindo menos. Com o planeta focado em combater a pandemia de Covid-19, a poluição do ar caiu consideravelmente.

Em Nova York, o tráfego diminuiu 35% desde a chegada do novo coronavírus. Isso cortou as emissões de monóxido de carbono por automóveis pela metade, em comparação a 2019. Na China, epicentro inicial da pandemia, as emissões de CO2 caíram 25% em apenas duas semanas, o que, segundo estimativas, pode resultar numa redução de 1% em 2020.

O total de NO2 na atmosfera também ficou menor de forma repentina no norte da Itália, um dos países mais afetados pela pandemia. Por lá, a queda foi de 40% – a diferença é tão grande que dá para ver a mancha de poluição diminuindo em imagens de telescópio.

O mesmo aconteceu em países como Reino Unido, Alemanha e Holanda. O Brasil não ficou de fora: segundo a Cetesb, houve queda de 50% na poluição do ar na cidade de São Paulo uma semana após o início da quarentena.

A má notícia é que as reduções podem ser temporárias. Após o fim da crise financeira de 2008, por exemplo, as emissões subiram 5% repentinamente, como resultado dos estímulos financeiros ao setor de combustíveis. O receio é que os esforços para recuperar a economia joguem os ganhos atuais pelo ralo.

*Fonte: Revista Superinteressante

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Evolução dos casos de coronavírus no mundo até 02 de abril https://club.radio.br/index.php/2020/04/06/evolucao-dos-casos-de-coronavirus-no-mundo-ate-02-de-abril/ https://club.radio.br/index.php/2020/04/06/evolucao-dos-casos-de-coronavirus-no-mundo-ate-02-de-abril/#respond Mon, 06 Apr 2020 18:05:48 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1908 A rede de TV da Turquia TRT World elaborou essa arte para mostrar a evolução do coronavírus no mundo até atingir 1 milhão de infectados. Assista:

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Eduardo Bolsonaro culpa a China por pandemia de coronavírus e embaixada reage: “Irresponsável” https://club.radio.br/index.php/2020/03/19/eduardo-bolsonaro-culpa-a-china-por-pandemia-de-coronavirus-e-embaixada-reage-irresponsavel/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/19/eduardo-bolsonaro-culpa-a-china-por-pandemia-de-coronavirus-e-embaixada-reage-irresponsavel/#respond Thu, 19 Mar 2020 10:50:00 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1743 O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais para criticar a postura que a China adotou em relação ao Coronavírus. Para o parlamentar, o país asiático “preferiu esconder algo grave” do que enfrentar o desgaste. Nas redes sociais, ele escreveu:

“Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução”

O deputado fez uma analogia entre o acidente nuclear de Chernobyl, na Rússia, e o coronavírus na China. À época, o governo da antiga URSS tentou esconder o acidente e só confirmou em 28 de abril de 1986 – dois dias após a explosão de um reator da usina nuclear – depois de ser pressionado pela Suécia, quando a radiação chegou até o país.

A embaixada da China no Brasil reagiu, também pelas redes sociais. A conta oficial da missão diplomática chinesa chamou o filho do presidente de “irresponsável” e exigiu que ele retirasse suas palavras e pedisse desculpas.

“As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu, infelizmente, vírus mental, que está infectando as amizades entre os nossos povos. Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio”, afirmou a embaixada.

O embaixador, Yang Yanming, também se manifestou.

“As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial. A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês. Vou protestar e manifestar a nossa indignação junto ao Itamaraty e a Câmara dos Deputados. Além disso, vão ferir a relação amistosa China-Brasil. Precisa assumir todas as suas consequências.”

A fala de Eduardo Bolsonaro segue o que diz o presidente norte-americano Donald Trump, que chegou a trocar o nome de “coronavírus” para “vírus chinês” em algumas manifestações no Twitter. O ministro das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, manifestou nesta quarta seu repúdio ao que chama de “estigmatização”.

— Nós exigimos que os Estados Unidos parem de fazer acusações sem sentido à China. A Organização Mundial de Saúde e a comunidade internacional se opõem explicitamente à conexão do vírus com um determinado país ou região — afirmou Shuang, de acordo com o portal oficial China Daily.

Maia pede desculpas à China pela declaração de Eduardo Bolsonaro: “Palavras irrefletidas”

Rodrigo Maia decidiu se posicionar diante da rusga entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e autoridades chinesas. Pelo Twitter, na madrugada desta quinta-feira (19), o presidente da Câmara pediu desculpas à China e ao governo chinês pela acusação feita por Bolsonaro de que o país asiático é culpado pela pandemia de coronavírus.

Na noite de quarta-feira (19), Eduardo chamou a China de “ditadura” e responsabilizou o país pela propagação da doença. O ataque gerou uma reação da Embaixada da China no Brasil, que, pelas redes sociais, chamou o deputado de “irresponsável”. A discussão indicou um possível estremecimento no relacionamento comercial entre os dois países e a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Com ou sem coronavírus, é um mercado importante para a indústria brasileira.

Maia interviu. “Em nome da Câmara dos Deputados, peço desculpas à China e ao embaixador Yang Wanming pelas palavras irrefletidas do deputado Eduardo Bolsonaro”, tuitou.

O presidente da Câmara também disse que a atitude do deputado “não condiz com a importância da parceria estratégica Brasil-China” e fez um aceno diplomático, dizendo que torce para que, em breve, os dois países saiam da atual crise “ainda mais fortes”.

Além de chamar Eduardo Bolsonaro de “irresponsável”, a Embaixada Chinesa disse que as palavras do deputado “não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos”. Também disse que o filho do presidente contraiu um “vírus mental” que prejudicaria a amizade entre os povos. “Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo”, diz ainda o comunicado. “Aconselhamos que não corre para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob pena de tropeçar feio”, completou.

*Fonte: GaúchaZH.

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Itália anuncia 475 mortos por coronavírus em um único dia https://club.radio.br/index.php/2020/03/19/italia-anuncia-475-mortos-por-coronavirus-em-um-unico-dia/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/19/italia-anuncia-475-mortos-por-coronavirus-em-um-unico-dia/#respond Thu, 19 Mar 2020 09:20:56 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1746 A pandemia de coronavírus matou 475 pessoas na Itália nas últimas 24 horas, o pior balanço registrado em um país em um dia, anunciou nesta quarta-feira (18) a proteção civil.

Já são 2.978 pessoas que perderam a vida na Itália, um balanço próximo ao da China (mais de 3.200 mortos), onde a pandemia se originou.

Os serviços sanitários italianos registraram 4.207 novos casos nas últimas 24 horas, um número nunca antes alcançado.

*Fonte: GaúchaZH.

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O caso das “aglomerações Coreanas” e como os casos de Coronavírus explodiram naquele país https://club.radio.br/index.php/2020/03/16/o-caso-das-aglomeracoes-coreanas-e-como-os-casos-de-coronavirus-explodiram-naquele-pais/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/16/o-caso-das-aglomeracoes-coreanas-e-como-os-casos-de-coronavirus-explodiram-naquele-pais/#respond Mon, 16 Mar 2020 10:37:51 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1632 Tradução de matéria original da agência de notícias Reuters.

A Coréia do Sul anunciou centenas de novos casos de coronavírus no espaço de apenas alguns dias e elevou o alerta de doenças infecciosas para o nível mais alto. A onda de casos centrou-se em dois grupos principais de uma igreja na cidade de Daegu e de um hospital próximo. O novo surto elevou o número de casos confirmados da Coréia do Sul muito mais alto do que em qualquer outro lugar fora da China.

O vírus foi confirmado pela primeira vez no país em 20 de janeiro, quando uma mulher chinesa de 35 anos que voou de Wuhan, na China, para o aeroporto internacional de Incheon, que serve Seul, foi isolada após a entrada no país. Nas quatro semanas seguintes ao incidente, a Coréia do Sul conseguiu evitar um grande surto, com apenas 30 pessoas contraindo o vírus, apesar de muitas interações entre as que mais tarde foram confirmadas como doentes e centenas de outras pessoas identificadas como contatos dos pacientes doentes.

Isso mudou com o surgimento do “paciente 31”.

Paciente “31”

Não está claro onde a paciente 31 foi infectada pelo vírus, mas nos dias antes de seu diagnóstico, ela viajou para lugares lotados em Daegu, bem como na capital Seul. Em 6 de fevereiro, ela sofreu um pequeno acidente de trânsito em Daegu e se internou em um hospital de medicina oriental. Enquanto estava no hospital, ela participou de cultos na filial de Daegu da Igreja de Shincheonji, em 9 de fevereiro e novamente em 16 de fevereiro.

Entre essas visitas, em 15 de fevereiro, os médicos do hospital disseram ter sugerido que ela fosse testada para o coronavírus, pois estava com febre alta. Em vez disso, a mulher foi almoçar com um amigo em um hotel. Em uma entrevista ao jornal local JoongAng Ilbo, a mulher negou que os médicos a tivessem aconselhado a fazer o teste. Como seus sintomas pioraram, no entanto, os médicos dizem que mais uma vez a aconselharam a fazer o teste. Em 17 de fevereiro, ela finalmente foi a outro hospital para o teste. No dia seguinte, as autoridades de saúde anunciaram que ela era o 31º caso confirmado do país. Em apenas uma questão de dias, esses números haviam aumentado quando centenas de pessoas na Igreja Shincheonji e arredores tiveram resultados positivos.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coréia (KCDC) disseram no sábado que obtiveram uma lista de 9.300 pessoas que compareceram aos dois cultos da igreja de Shincheonji, cerca de 1.200 dos quais se queixaram de sintomas semelhantes aos da gripe. Centenas de casos já foram confirmados lá.

Um segundo grupo importante surgiu de um hospital próximo em Cheongdo, um condado próximo a Daegu. As autoridades estão investigando os vínculos entre a igreja em Daegu e um serviço funerário no hospital, do qual vários membros da igreja compareceram de 31 de janeiro a 2 de fevereiro. Se confirmado, significa que o paciente 31 pode estar vinculado a ambos os grupos. Entre Daegu e Cheongdo, as áreas respondem por cerca de 80% dos casos em todo o país.

As autoridades ainda estão investigando como o Paciente 31 contraiu o vírus, não tendo registro recente de viagens ao exterior ou contato conhecido anterior com outros casos confirmados.

Quase todas as grandes cidades e províncias já relataram algumas infecções. No entanto, Daegu, onde a igreja está localizada, e Gyeongbuk, onde fica o hospital, têm de longe a maioria dos casos. Seul, uma área metropolitana de mais de 25 milhões de pessoas, possui apenas uma pequena porção.

“O coronavírus é mais contagioso e se espalha rapidamente durante o estágio inicial do surto, e, portanto, são necessárias medidas preventivas, considerando a possibilidade de o vírus se espalhar para todo o país a partir de uma comunidade”, disse o ministro da Saúde, Park Neung-hoo. conferência.

“Acreditamos que a próxima semana a 10 dias será crucial para determinar até que ponto o coronavírus se espalha”.

Fontes: Centros da Coréia para Controle e Prevenção de Doenças (KCDC); Reuters.
Por Marco Hernandez, Simon Scarr e Manas Sharma
Reportagem e edição adicional de Josh Smith e Raju Gopalakrishnan.

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Como o coronavírus se compara com a gripe? Os números dizem que ele é pior https://club.radio.br/index.php/2020/03/16/como-o-coronavirus-se-compara-com-a-gripe-os-numeros-dizem-que-ele-e-pior/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/16/como-o-coronavirus-se-compara-com-a-gripe-os-numeros-dizem-que-ele-e-pior/#respond Mon, 16 Mar 2020 09:05:01 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1625 Há vários dias, a comparação entre o coronavírus e a gripe comum tem aparecido para minimizar a importância do novo vírus. É um argumento frágil por dois motivos. Primeiro, que a lógica funciona melhor ao contrário: o fato de a gripe ser um problema de saúde é, justamente, uma razão para nos preocuparmos com o coronavírus, pois não queremos outro problema igual. O segundo motivo é ainda pior: os dados da Covid-19 conhecidos até agora indicam se tratar de uma doença mais contagiosa e mais letal que a gripe sazonal.

O coronavírus se espalha mais. O número reprodutivo da gripe comum é 1,3, o que significa que cada pessoa infectada passa a doença a 1,3 pessoa, em média. Esse número é o que se usa para medir o potencial da epidemia. Quando é superior a um, a doença tende a se espalhar. Foi o que aconteceu em 2009 com a pandemia de gripe H1N1, que tinha um número reprodutivo de 1,5 e não pôde ser contida. Atualmente, esse vírus é um dos quatro que causam a gripe comum. Os estudos disponíveis indicam que o número reprodutivo do coronavírus está entre 2 e 3. Ou seja, que, se não forem tomadas medidas especiais, a Covid-19 infectará mais gente que a gripe.

O gráfico mostra o ritmo de infecções pelo coronavírus em comparação ao H1N1 de 2009 e ao broto da síndrome respiratória aguda grave (SARS) de 2003. Os contágios por coronavírus cresceram muito mais depressa que a gripe H1N1 em seus primeiros 30 dias. Isso explica por que alguns especialistas acreditam que o vírus não poderá ser contido, e por que a Organização Mundial da Saúde (OMS) menciona um risco de pandemia (epidemia global).

O novo vírus parece capaz de infectar milhões de pessoas. A gripe comum, com seu número reprodutivo de 1,3, causou no ano passado entre 20 e 30 milhões de doentes nos EUA, segundo os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), o que significa 7% da população norte-americana. Na Espanha, contando apenas casos leves que chegam aos prontos-socorros, o sistema de vigilância da gripe estima meio milhão de contágios. Seu crescimento tem potencial para ser rapidíssimo. Se partirmos de 20 doentes de cada doença e assumirmos um ciclo de contágios de sete dias, após 12 semanas haveria 466 infectados pela gripe comum e mais de 30.000 pelo coronavírus CoV-19

O coronavírus também parece ser mais letal que a gripe. Em Wuhan, cidade chinesa que foi o primeiro epicentro da epidemia, 2% dos doentes detectados morreram, e fora de lá a cifra se aproxima de 0,7%, segundo a OMS. São taxas entre 3 e 20 vezes maiores que a da mortalidade da gripe comum (0,13%) e da gripe H1N1 (0,2%).

O gráfico representa a taxa de letalidade até agora. O surto de coronavírus está sendo pior que o H1N1 em 2009: naquela ocasião, houve 300 mortos associadas aos 77.000 primeiros casos (0,4%), mas com as mesmas infecções o coronavírus está associado a 2.200 mortes (2,8%). Isso é sete vezes mais.

É importante salientar que provavelmente essas cifras de letalidade acabarão diminuindo. A razão é que pode haver muitos casos de doentes não detectados – pessoas que têm sintomas leves e não vão ao médico. Assim, a contagem do número de mortes sobre o total real de casos resultaria numa menor mortalidade do vírus. É um efeito que já ocorreu com o H1N1: no gráfico, pode-se ver que sua mortalidade no começo era de 0,4%, ao passo que atualmente é estimada em 0,1% a 0,2%. Uma possibilidade é que houvesse até três vezes mais casos do que foram registrados.

Os dados da Coreia do Sul apontam nesta direção. O país está monitorando os casos de forma minuciosa, e neste momento relata uma mortalidade de 0,6% – 26 mortes em 4.335 casos detectados, após exames em dezenas de milhares de pessoas.

Essas são boas notícias, mas só relativamente: mesmo que a mortalidade do coronavírus fosse um terço do que dizem os dados atuais, continuaria sendo bem pior que a gripe comum. O epidemiologista Christopher Fraser, da Universidade de Oxford, explicou que a proporção de casos não notificados poderia ser de 50%, por isso “a taxa de letalidade rondaria 1%”. “Mesmo que haja dois ou três casos leves para cada caso confirmado, a severidade [do coronavírus] continuaria sendo muito alta. Só se existirem 10 ou 100 casos leves por cada detectado essa situação mudaria do ponto de vista da saúde pública, e isso é improvável”, ressalta. Neste aspecto, porém, não existe consenso. O virologista Adolfo García-Sastre, pesquisador do Hospital Mount Sinai, de Nova York, estima que “haja de 5 a 10 vezes mais infectados do que se estão contabilizando atualmente, o que reduz muito sua letalidade”, ressalta.

Outro problema é a falta de imunidade. García-Sastre explica que mesmo com 0,1% de letalidade este novo vírus pode ser problemático se o número total de infectados superar expressivamente o de uma gripe comum. “Ao contrário da gripe sazonal, em que há um número de pessoas que não são infectáveis porque terem imunidade, ninguém tem imunidade contra este vírus, então ele vai infectar muito mais gente que a gripe sazonal, e por isso, mesmo se tiver a mesma letalidade que a gripe, o número absoluto de casos será muito maior, e isso representará um desafio ao sistema hospitalar. Acredito que este coronavírus não chegará a ser como o vírus da gripe de 1918, mas sim como o vírus pandêmico H2N2 de 1957”, explica o pesquisador.

É uma comparação para estar alerta. Um estudo de 2016 calculou que haveria 2,7 milhões de mortes se um vírus como o H2N2 surgisse em 2005, um valor intermediário entre as 400.000 mortes atribuíveis à gripe H1N1 de 2009 e a “devastadora” gripe de 1918, erroneamente conhecida como Gripe Espanhola, que ceifou mais de 60 milhões de vidas no mundo todo.

É provável que as infecções comecem a diminuir com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas no Hemisfério Norte. “Como o vírus da gripe, os coronavírus são vírus com envoltório, o que os torna sensíveis a condições ambientais, como as temperaturas altas, o ressecamento e a luz do sol”, explica Isabel Solá, especialista em vírus de RNA do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha. “Portanto, quando o calor chegar o previsível é que os vírus que saiam nas secreções de uma pessoa e caiam em superfícies externas se inativem antes, o que reduziria a transmissão”, detalha.

O médico infectologista Oriol Mitjà, do Hospital Germans Trias i Pujol, de Badalona (Catalunha), observa que “o coronavírus ficará como um vírus sazonal, de maneira que no verão haverá uma transmissão muito reduzida. O contágio é através de gotas respiratórias que caem no ambiente. O vírus sobrevive 28 dias na gota se a temperatura for inferior a 10 graus, mas só suporta um dia quando faz mais de 30 graus”, explica Mitjà, para quem baixar a guarda agora seria muito perigoso. “No momento em que as temperaturas caírem de novo o vírus voltará. Por isso é importante desenvolver vacinas e tratamentos que possamos usar nos anos vindouros”, ressalta.

O último motivo para não desprezar o novo vírus é a simples precaução. O coronavírus pode, de fato, acabar sendo um vírus com o qual vamos conviver, a exemplo da gripe. Mas por enquanto é novo e desconhecido, e só isso já seria motivo para ficar em alerta.

*Fonte: jornal El País

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[Áudio] Entrevista sobre Coronavírus na Itália com Mey Vasconcelos https://club.radio.br/index.php/2020/03/13/audio-entrevista-sobre-coronavirus-na-italia-com-mey-vasconcelos/ https://club.radio.br/index.php/2020/03/13/audio-entrevista-sobre-coronavirus-na-italia-com-mey-vasconcelos/#respond Fri, 13 Mar 2020 19:21:37 +0000 http://www.club.radio.br/?p=1617 Moradora de Treviso, Itália, a brasileira de Fortaleza é casada há 10 anos com um italiano, Pietro Pasin, e falou aos ouvintes da Club sobre a situação naquele país.

Até o momento a Itália tem 1300 mortos e mais de 15 mil infectados pelo vírus que ainda não tem vacina disponível.

Ouça o áudio da entrevista:

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